MADRID, 3 nov. (EUROPA PRESS) - 
   O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou neste domingo que não comparecerá à audiência da Suprema Corte na qual serão apresentados argumentos orais sobre a legalidade de sua autoridade para impor tarifas sobre as importações de outros países, apesar de defini-la como "uma das decisões mais importantes" para o país.
   "É uma das decisões mais importantes da história dos Estados Unidos (...) porque sem tarifas, sem poder usar tarifas de forma realmente aberta e de qualquer maneira, somos nós que realmente sofremos do ponto de vista da segurança nacional", disse ele após aterrissar na Base Conjunta Andrews, em Maryland, antes de sua mudança para a Casa Branca.
   O magnata republicano também abordou a questão por meio da rede social Truth Social, onde reiterou a relevância atribuída à sessão da Suprema Corte e insistiu na mesma ideia: "Se um presidente não tiver permissão para usar tarifas, estaremos em séria desvantagem em relação a todos os outros países do mundo, especialmente as grandes potências". "Ficaríamos indefesos", alertou, antes de afirmar que "isso poderia até levar à ruína" dos Estados Unidos.
   "Os únicos que lutam contra nós são os países estrangeiros que se aproveitaram de nós durante anos, aqueles que odeiam nosso país e os democratas, porque nossa maioria é esmagadoramente superior", alegou Trump em uma publicação na qual atribuiu suas decisões sobre tarifas à "grande prosperidade e segurança nacional", bem como às "altas históricas" no mercado de ações, além de suas negociações com outros países, como a China.
    Nesse sentido, justificou sua ausência em uma tentativa de "não distrair da importância" dessa decisão, cujo resultado, declarou, poderia transformar os Estados Unidos no "país mais rico e seguro do mundo", se for favorável, ou, na falta disso, em um "país quase de terceiro mundo".
   A Suprema Corte anunciou em setembro que ouviria, no início de novembro, os argumentos do governo Trump e de um tribunal federal que considerou que o presidente invocou indevidamente uma lei de emergência para impor taxas sobre dezenas de parceiros comerciais, inclusive sobre as importações chinesas, canadenses e mexicanas que, segundo ele, tinham como objetivo combater o tráfico transfronteiriço de fentanil.
   O Tribunal de Comércio Internacional já havia decidido que o presidente havia excedido sua autoridade ao invocar a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional para sua política tarifária anunciada.
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