MADRID 12 set. (EUROPA PRESS) -
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, reiterou que as tarifas anunciadas entre 10% e 50% sobre produtos importados de países com os quais o país não tem acordos comerciais "não são medidas coercitivas e não são contra a China".
"Não são medidas contra um país, temos um relacionamento muito bom com a China e queremos continuar a ter um relacionamento muito bom com eles", assegurou durante sua coletiva de imprensa diária.
Ele explicou que o governo mexicano manteve conversações com seu homólogo na China "há alguns meses" e na próxima semana eles se reunirão novamente para discutir as tarifas comerciais.
Sheinbaum acrescentou que a Coreia do Sul também pediu ao México que inicie negociações sobre o mesmo assunto, já que uma das medidas apresentadas pelo secretário mexicano de Economia, Marcelo Ebrard, é a imposição de tarifas de até 50% sobre os carros provenientes da Ásia.
O presidente mexicano explicou que essa é uma decisão que visa fortalecer a economia do México para impulsionar a produção doméstica e que "sempre haverá diálogo" com qualquer país que o solicite.
Um dia após o anúncio do decreto que incluiu as tarifas, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, criticou "todas as formas de unilateralismo, protecionismo e medidas discriminatórias e excludentes", além de classificar como "medidas coercitivas" as decisões do governo mexicano de "limitar a China ou minar seus direitos e interesses legítimos sob qualquer pretexto".
"A China atribui grande importância às suas relações com o México e espera que o México trabalhe com a China para promover conjuntamente a recuperação econômica mundial e o desenvolvimento do comércio global", disse ele.
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