MADRID 25 abr. (EUROPA PRESS) -
A ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, sugeriu na sexta-feira que as relações comerciais de seu país com a União Europeia são "mais importantes" do que as com os Estados Unidos, em meio a negociações com Washington sobre um acordo bilateral.
Reeves assegurou que o governo britânico está trabalhando "com afinco" para chegar a um acordo comercial com os Estados Unidos antes de sua reunião com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. No entanto, a ministra disse em uma entrevista à BBC em Washington que o estreitamento dos laços com a União Europeia é uma prioridade mais importante.
O Reino Unido está se preparando para uma cúpula com a UE em maio, em uma tentativa de "redefinir" seu relacionamento. "Na realidade, nossa relação comercial com a Europa é ainda mais importante, porque eles são nossos vizinhos e parceiros comerciais mais próximos", disse ela.
"Também me reuni com os ministros das finanças da França, Alemanha, Espanha, Polônia, Suécia e Finlândia, porque é muito importante reconstruirmos essas relações", disse Reeves. O Reino Unido buscará reconstruir as relações com seus antigos parceiros europeus "de uma forma que seja boa para os empregos e consumidores britânicos", disse a ministra das finanças.
A esse respeito, um porta-voz do governo britânico disse que as declarações do ministro eram "uma confirmação de que a União Europeia é nosso maior parceiro comercial", e lembrou os comentários do primeiro-ministro, Keir Starmer, que negou que o Reino Unido tivesse que escolher entre um ou outro parceiro comercial.
Por outro lado, Reeves expressou sua compreensão do ponto de vista comercial da Casa Branca, que levou à imposição maciça de tarifas. "Acho que é compreensível que o presidente (Donald) Trump queira resolver alguns dos desequilíbrios globais do sistema", disse o ministro das finanças do Reino Unido.
Trump impôs uma tarifa de 25% sobre todas as importações de automóveis, inclusive as do Reino Unido, além de uma tarifa geral de 10%, como parte de uma ampla repressão à comunidade internacional.
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