MADRID 2 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente eleito da Bolívia, Rodrigo Paz, visitou os Estados Unidos neste fim de semana, onde manteve reuniões com representantes do governo norte-americano e de instituições econômicas multilaterais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), que inclui três etapas.
O presidente do BID, Ilan Goldfajn, confirmou um acordo em três etapas: transição de curto prazo, estabilização com proteção social e reformas para o crescimento sustentado, de acordo com o jornal boliviano "El Deber".
Por sua vez, o vice-diretor-gerente do FMI, Nigel Clarke, disse que a organização "está pronta para apoiar a Bolívia na promoção de reformas econômicas para o benefício do país".
O Banco Mundial e a Corporação Andina de Fomento (CAF) também expressaram sua disposição de reativar projetos de investimento e cooperação técnica.
Paz se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o vice-secretário de Estado, Christopher Landau, de acordo com o gabinete do presidente eleito e fontes oficiais dos EUA.
"A reunião marca o início de uma nova etapa nas relações bilaterais entre os dois países, com o objetivo de fortalecer o diálogo, a cooperação e o entendimento mútuo, para o benefício dos povos da Bolívia e dos Estados Unidos", explicou o próprio Paz.
A visita de Paz abre caminho para a normalização das relações diplomáticas plenas entre La Paz e Washington, que foram interrompidas desde 2008, quando o então presidente Evo Morales (Movimiento Al Socialismo, MAS) expulsou o embaixador dos EUA, Philip Goldberg. A DEA e a agência de cooperação internacional USAID foram expulsas posteriormente.
"Após duas décadas de má administração, a eleição de Paz representa uma oportunidade de transformação para ambas as nações", disse Rubio.
Paz tomará posse no dia 8 de novembro em uma cerimônia com chefes de estado e representantes internacionais.
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