MADRID 7 mar. (EUROPA PRESS) -
O presidente do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos, Jerome Powell, defendeu nesta sexta-feira ser cauteloso e esperar por uma maior certeza sobre os efeitos macroeconômicos que terá a nova política comercial, imigratória e fiscal da segunda administração Trump.
"É o resultado líquido dessas mudanças que importará para a economia e para nosso roteiro de política monetária. Em todas essas áreas, especialmente na política comercial, a incerteza em relação às mudanças e seu provável impacto continua alta", disse ele em um evento em Nova York.
Ele reconheceu a "possibilidade" de que as tarifas acabem afetando os exportadores, importadores, varejistas e, em última instância, as famílias. Entretanto, ele também ressaltou que ainda não está claro quais produtos serão finalmente taxados, nem por quanto tempo, nem em que nível.
Para isso, Powell garantiu que o Fed está "bem posicionado" e "não está com pressa", portanto pode se dar ao luxo de esperar que essas incógnitas sejam esclarecidas antes de agir. "Nossa política [monetária] não segue um curso pré-estabelecido", resumiu ele.
O "guardião do dólar" indicou que o progresso com relação à inflação tem sido "desigual" até o momento, e que é de se esperar que continue a evoluir nesse sentido. Nesse sentido, considerando que as leituras podem ser "voláteis" de mês para mês, não é aconselhável "reagir exageradamente" a dados isolados.
Powell insistiu que, se a economia continuar a ter um bom desempenho, mas a inflação não se aproximar de 2%, será mantido um tom restritivo. Por outro lado, se o mercado de trabalho enfraquecer de forma "surpreendente" ou se a inflação cair mais rapidamente do que o esperado, as taxas de juros serão cortadas mais rapidamente.
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