MADRID 4 mar. (EUROPA PRESS) -
A Associação de Trabalhadores do Estado (ATE), o maior sindicato de trabalhadores do setor público da Argentina, convocou um protesto para o dia 5 de março, quarta-feira, a partir das 9h30, horário local, em Buenos Aires, contra a nova onda de demissões na administração pública.
Essa medida visa a confrontar as políticas do governo de Javier Milei que, de acordo com o secretário geral da ATE, Rodolfo Aguiar, "negou a justiça social desde o primeiro dia e nunca considerou que é o Estado que deve articular o bem comum e promover o desenvolvimento humano".
"Eles cortam serviços públicos essenciais sem qualquer justificativa ou argumento técnico e profissional", argumentou Aguiar na terça-feira, às vésperas de um novo protesto para atingir "uma administração que está passando por seu pior momento".
Para a ATE, com essas novas demissões em massa e transferências para a disponibilidade, o governo está tentando acabar com políticas sociais essenciais e destruir um dos pilares centrais para a contenção e assistência das camadas sociais mais vulneráveis do nosso povo.
Por isso, o sindicato pediu para "multiplicar os protestos" e avançar com a mais ampla unidade em uma medida geral de força. Por esse motivo, também convocou uma nova plenária federal para o dia 11 de março para definir a continuidade do plano de ação.
"Este governo foi sustentado apenas pelas expectativas de grande parte da população, que agora não existem mais. Está ficando cada vez mais evidente que existe uma história fictícia sobre a economia e está nascendo entre os cidadãos uma forte rejeição ao crescente autoritarismo do presidente", disse Aguiar.
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