MADRID 7 mar. (EUROPA PRESS) -
A economia dos Estados Unidos gerou 151 mil novos empregos não agrícolas em fevereiro passado, um número maior do que os 125 mil criados em janeiro, enquanto a taxa de desemprego subiu um décimo de ponto percentual para 4,1%, de acordo com o Departamento do Trabalho na sexta-feira.
Assim, o mercado de trabalho dos EUA vem criando empregos há 50 meses consecutivos, embora o número de fevereiro esteja abaixo da média dos últimos doze meses, que é de 168.000 novos empregos.
O Departamento do Trabalho revisou a leitura de dezembro para cima em 16.000 empregos, de 307.000 para 323.000, e a de janeiro para baixo em 18.000, de 143.000 para 125.000. Com essas mudanças, 2.000 empregos desapareceram em comparação com o que foi relatado anteriormente.
No caso da taxa de desemprego, ela ficou em 4,1% em fevereiro, dois décimos a mais do que no mesmo mês de 2023. O número de desempregados chegou a 7,052 milhões, contra 6,849 milhões em janeiro, incluindo 1,455 milhão de desempregados de longo prazo (aqueles que ficaram sem trabalho por 27 semanas ou mais), que representaram 20,6% do total de desempregados.
O número de trabalhadores em tempo parcial economicamente empregados aumentou em 460.000, chegando a 4,937 milhões. Além disso, a taxa de participação da força de trabalho ficou em 62,4%, dois décimos de um ponto percentual abaixo.
PEDIDOS DE BENEFÍCIOS
Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA na semana passada ficaram em 221.000, 21.000 a menos do que o número da semana anterior.
Na semana que terminou em 22 de fevereiro, o número total de pessoas que solicitaram auxílio-desemprego foi de 1,897 milhão, o que equivale a um aumento no número de beneficiários de 42.000 pessoas. No mesmo período comparável em 2024, 1,794 milhão de cidadãos receberam esses benefícios.
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