Publicado 17/12/2025 20:52

Israel fornecerá gás ao Egito em seu "maior negócio de gás da história".

Archivo - Arquivo - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Haim Zach/GPO/dpa - Arquivo

MADRID 18 dez. (EUROPA PRESS) -

O governo israelense anunciou nesta quarta-feira um acordo para fornecer gás ao Egito com a participação da empresa americana Chevron, no que seria "o maior acordo de gás da história de Israel", segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que avaliou o negócio em 112 bilhões de shekels (29,5 bilhões de euros).

"Caros cidadãos de Israel, hoje eu aprovei o maior acordo de gás da história de Israel. O escopo do acordo é de 112 bilhões de shekels (29,5 bilhões de euros). Desse valor, 58 bilhões de shekels (15,28 bilhões de euros) irão para o tesouro do Estado", disse ele, de acordo com um comunicado de seu gabinete.

Segundo ele, trata-se de um acordo com a Chevron, sediada nos EUA, envolvendo parceiros israelenses, "que fornecerão gás ao Egito". "Eu aprovei o acordo depois de garantir nossos interesses de segurança e outros interesses vitais que não detalharei aqui", disse ele, enfatizando que ele "fortalece muito a posição de Israel como uma potência energética regional e contribui para a estabilidade" no Oriente Médio.

O líder israelense também defendeu que "a extração de gás das profundezas do mar tem sido uma grande bênção para o Estado de Israel" e é também "uma das razões pelas quais nossa economia está classificada como a terceira melhor do mundo".

Como parte dos termos acordados, nos primeiros quatro anos, explicou ele, os cofres israelenses receberão 500 milhões de shekels (cerca de 132 milhões de euros), enquanto as empresas investem "enormes somas no desenvolvimento da infraestrutura". "Posteriormente, esse valor começará a aumentar e, em poucos anos, chegará a 6 bilhões de shekels (1,58 bilhão de euros) por ano para o tesouro do Estado", disse Netanyahu.

O ministro da Energia, Eli Cohen, também participou do evento, reiterando a magnitude do anúncio e enfatizando que ele coloca o país "como uma potência energética regional e um líder confiável" entre seus vizinhos.

"A aprovação do acordo ocorre após vários meses de intensas negociações, e somente depois de garantidos os interesses econômicos e de segurança de Israel", enfatizou, na mesma linha do presidente, antes de destacar que "criará empregos e fortalecerá a economia", além de "melhorar o preço do gás no mercado doméstico".

O Egito vem comprando grandes volumes de gás natural liquefeito desde que se tornou um importador líquido de gás em 2024, diante do aumento da demanda doméstica e do declínio da produção de seus próprios campos. O acordo com Israel pode levar o país do norte da África a importar menos gás natural liquefeito no futuro.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado