MADRID 16 set. (EUROPA PRESS) -
O governo argentino anunciou o início do processo de privatização parcial da Nucleoeléctrica Argentina (NASA), a empresa estatal que opera as usinas nucleares Atucha I, Atucha II e Embalse, de acordo com o Ministério da Economia da Argentina.
A medida prevê a venda de 44% das ações da NASA por meio de uma licitação pública nacional e internacional, enquanto o Estado argentino manterá 51% do capital e, portanto, o controle da empresa.
O processo também inclui a organização de um programa de propriedade conjunta de até 5% do capital acionário da empresa, a fim de incluir os trabalhadores da empresa no esquema de participação acionária.
Essa decisão faz parte do processo de desregulamentação promovido pelo presidente Javier Milei, que justifica a privatização com base no fato de que a NASA não recebeu nenhuma transferência em 2024 em comparação com os anos anteriores, de modo que houve "uma mudança" na política de financiamento em direção a um modelo de maior participação privada.
Por exemplo, explica o ministério, durante 2023, a NASA recebeu transferências de capital não reembolsáveis do Estado no valor de 700 milhões de dólares (591 milhões de euros).
Ao mesmo tempo, o governo afirma que esse esquema "permitirá garantir os fundos necessários para projetos estratégicos", como a extensão da vida útil da usina nuclear Atucha I, cuja reentrada no mercado está prevista para 2027, e o Armazenamento Seco de Elementos de Combustível Irradiado II (ASECG II).
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