Publicado 10/04/2025 09:23

O Goldman Sachs espera que a China cresça 4% em 2025 e 3,5% em 2026, meio ponto percentual a menos devido às tarifas.

Archivo - Arquivo - Vista panorâmica de Xangai (China).
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MADRID 10 abr. (EUROPA PRESS) -

O banco norte-americano Goldman Sachs reduziu sua previsão de crescimento econômico para a China de 2025 para 4% e para 2026 para 3,5%, meio ponto a menos em ambos os anos, devido ao impacto das tarifas de 125% impostas pelos Estados Unidos sobre as importações do gigante asiático.

De acordo com um relatório publicado na quinta-feira, entre 10 e 20 milhões de trabalhadores chineses poderiam ser afetados pela guerra comercial entre as duas potências. Da mesma forma, as novas estimativas também incorporam um enfraquecimento da demanda externa que subtrairá dois décimos de ponto percentual da expansão da China em 2025.

"Acreditamos que alcançar um crescimento do PIB de 4,5% este ano será muito difícil", resumiram os analistas da entidade norte-americana.

O Goldman Sachs espera que o Banco Popular da China reduza as taxas de juros em 60 pontos-base este ano, ante 40 pontos-base anteriormente, ao mesmo tempo em que eleva sua projeção de déficit para 14,5% do PIB, um aumento de quatro pontos e um décimo. Entretanto, é "improvável" que o estímulo compense os efeitos negativos das tarifas.

"Os eventos recentes demonstraram a velocidade com que o Presidente Trump pode alterar as tarifas, o que aumenta a probabilidade de que essas tarifas elevadas persistam", disseram eles.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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