MADRID 30 out. (EUROPA PRESS) -
O Fundo Monetário Internacional (FMI) desembolsou cerca de US$ 600 milhões (516 milhões de euros) para o Equador, depois de concluir a terceira revisão do acordo de 48 meses do acordo de facilidade estendida (EFF) do organismo internacional.
Isso eleva o valor total para US$ 2,7 bilhões (2,326 bilhões de euros) desde o início do acordo, que foi aprovado em maio de 2024 e prorrogado em julho deste ano.
Esse programa tem como foco apoiar políticas para fortalecer a sustentabilidade fiscal e da dívida do país, bem como proteger grupos vulneráveis, reconstruir amortecedores de liquidez, salvaguardar a estabilidade macroeconômica e avançar a agenda de reformas estruturais.
Nesse contexto, o FMI destacou os esforços das autoridades equatorianas para implementar reformas estruturais para incentivar o investimento privado e melhorar a governança.
"O PIB real está se recuperando muito mais rápido do que o projetado na segunda revisão, impulsionado pela forte demanda interna e pelo recorde de exportações não petrolíferas, além da baixa inflação", disse o FMI em seu relatório sobre o Equador.
Além disso, o órgão projeta que o saldo da conta corrente continuará a apresentar superávits consideráveis, permitindo um aumento adicional nas reservas internacionais, enquanto o setor financeiro permanece "estável" e o crescimento do crédito "está apoiando a atividade econômica".
Entretanto, o FMI destacou alguns desafios enfrentados pela economia equatoriana no curto prazo, como a incerteza global e a volatilidade dos mercados financeiros internacionais.
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