Publicado 12/03/2025 13:18

Eurodeputados pedem uma política de "fuga de cérebros" para acabar com a fuga de cérebros na UE

Ndp Bts Cinco chaves para resolver o problema de gerenciamento de talentos das empresas
Europa Press

BRUXELAS 12 mar. (EUROPA PRESS) -

O plenário do Parlamento Europeu pediu nesta quarta-feira políticas comunitárias para atrair talentos de volta à UE, a fim de conter a fuga de cérebros e reter os trabalhadores qualificados de que a UE precisa para permanecer competitiva com rivais como a China e os Estados Unidos em um momento de mudança industrial.

"O custo da inação é maior do que o custo da ambição", disse a vice-presidente da Comissão, Roxana Minzatu, responsável por direitos sociais e emprego, durante seu discurso na sessão plenária de quarta-feira em Estrasburgo (França), no qual detalhou o plano de Bruxelas para suprir a escassez de habilidades.

O político romeno explicou o plano de Bruxelas para resolver essa lacuna, uma estratégia que ainda carece de propostas legislativas, mas que estabelece as bases para ações em áreas que vão desde a educação até a mobilidade de trabalhadores qualificados.

Em resposta, a eurodeputada Maravillas Abadía (PPE) apoiou a iniciativa da UE de impulsionar a inovação e as habilidades dos trabalhadores em um ambiente econômico e industrial em constante mudança. "Se quisermos liderar as mudanças no mercado, precisamos garantir que os cidadãos tenham as ferramentas para aproveitar essas oportunidades", disse ela.

Enquanto isso, a socialista Idoia Mendia pediu uma diretiva europeia para proteger o direito dos trabalhadores ao treinamento, pois acredita que a UE só conseguirá atrair e reter talentos "com bons empregos, bons salários e condições de trabalho decentes".

Annamária Vicsek, do Patriots for Europe, reconheceu que a mobilidade oferece uma "excelente oportunidade para os jovens", mas alertou que ela também traz "desvantagens" para os países que desejam reter os talentos nacionais.

A eurodeputada Chiara Gemma (EPP-ED), do Partido Conservador e Reformista Europeu, também insistiu nessa ideia e pediu um futuro para os cidadãos em seus próprios países com base na "liberdade de ficar e no direito de voltar".

As pessoas mais qualificadas devem estar no centro de todas as políticas do bloco, e a Europa deve encontrar sua força investindo em seus cidadãos, agora mais do que nunca", disse a eurodeputada liberal Brigitte Van den Berg.

A alemã Nela Riehl, do partido Verde, alertou que a UE deve ir além da política de defesa e investir em seus cidadãos, o que é uma "necessidade urgente" que o bloco já está enfrentando "com atrasos", enquanto Li Andersson, do partido Esquerda, pediu incentivos para que os Estados-membros invistam mais em treinamento.

O eurodeputado Marc Jongen, do Sovereign Nations, criticou a "enorme carga tributária" em alguns países por manter as pessoas mais instruídas longe do mercado da UE.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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