MADRID 12 ago. (EUROPA PRESS) -
Os Estados Unidos e a China anunciaram nesta segunda-feira um acordo pelo qual ambos os países estenderão por mais três meses a suspensão de uma parte substancial das tarifas que aplicam um ao outro, depois que autoridades de Washington e Pequim se reuniram em Estocolmo (Suécia) nos dias 28 e 29 de julho.
"Acabo de assinar uma ordem executiva que prorrogará a suspensão das tarifas sobre a China por mais 90 dias. Todos os outros elementos do acordo permanecerão inalterados", disse o presidente dos EUA, Donald Trump, na rede social Truth, referindo-se à ordem correspondente que estabelece o novo prazo em 10 de novembro.
Da mesma forma, em um comunicado conjunto de ambos os governos, as duas maiores potências econômicas do mundo detalharam os termos desse acordo, forjado na reunião na Suécia entre o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, e, do lado dos EUA, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante comercial, Jamieson Greer.
As condições dessa nova extensão replicam aquelas assinadas na primeira suspensão, em 12 de maio, também por um período de 90 dias, deixando as tarifas sobre as importações chinesas para os Estados Unidos em 30% e as taxas sobre os produtos americanos na China em 10%, em comparação com as tarifas de 145% e 125%, respectivamente, que haviam sido anunciadas até então.
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