Pequim propõe a Bruxelas um "canal alfandegário verde" para acelerar a exportação de "terras raras".
MADRID, 7 jun. (EUROPA PRESS) -
O Ministério do Comércio da China anunciou neste sábado que as negociações sobre o compromisso de preços para veículos elétricos com a União Europeia entraram em sua fase final, embora entenda que ainda são necessários maiores esforços de ambos os lados.
A declaração do Comércio foi publicada em conexão com a reunião que o Ministro do Comércio da China, Wang Wentao, teve com o Comissário Europeu para Comércio e Segurança Econômica, Maros Sefcovic, em 3 de junho na França.
De acordo com a declaração, os dois lados mantiveram conversas "focadas, francas e abrangentes" sobre questões urgentes e importantes, como a investigação anti-subsídio da UE sobre os veículos elétricos chineses, a investigação antidumping da China sobre o conhaque europeu e os controles de exportação.
Vale lembrar que a UE ativou tarifas permanentes de até 35,3% no outono em resposta aos subsídios que a China concede a seus produtores, que Bruxelas considera que lhes dão uma vantagem ilegal sobre os concorrentes europeus. Na ocasião, os serviços da UE esclareceram que a tarifa, que se soma aos 10% já aplicados aos automóveis, poderia ser suspensa se as partes chegassem a um acordo que garantisse uma concorrência justa.
Ambos os lados pediram que suas equipes de trabalho intensificassem seus esforços na preparação da importante agenda econômica e comercial entre a China e a UE neste ano, de acordo com a nota, relatada pelo diário oficial chinês "Global Times".
O Ministério do Comércio da China também anunciou no sábado sua disposição de estabelecer um "canal verde" alfandegário para acelerar o processamento dos pedidos de exportação de terras raras da UE.
O ministro chinês aproveitou a reunião com Sefcovic para "esclarecer as políticas de controle de exportação da China" e insistir que seus controles sobre terras raras e outros produtos "estão em conformidade com as práticas internacionais comuns".
Wang também expressou sua esperança de que a UE concorde com a China, adotando "medidas eficazes para facilitar, proteger e promover o comércio de produtos de alta tecnologia com a China, de acordo com as regras".
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