BRUXELAS 11 abr. (EUROPA PRESS) -
A Comissão Europeia disse nesta sexta-feira que continua aberta a buscar "alternativas" para suas tarifas de até 35,3% sobre carros elétricos a bateria importados da China, desde que Pequim aceite condições justas de concorrência.
"A situação entre a UE e a China no que diz respeito aos veículos elétricos é a mesma de antes, estamos prontos para uma solução negociada, mas isso deve ser baseado na igualdade de concorrência, com compromissos executáveis e monitorados", disse o porta-voz comercial da UE, Olof Gill, em uma coletiva de imprensa em Bruxelas.
O comissário de comércio, Maros Sefcovic, viajou a Pequim na semana passada para fazer progressos na redução da escalada das relações comerciais e para defender um "reequilíbrio tangível". Nesse contexto, disse Gill, as partes concordaram em "buscar compromissos de preços" como uma possível alternativa às tarifas antissubsídios da UE, "desde que garantam condições equitativas e que a China resolva efetivamente a questão dos subsídios injustos por meio de compromissos aplicáveis e verificáveis".
Dessa forma, o executivo da UE confirma que, nos contatos com Pequim, a possibilidade de estabelecer preços mínimos está na mesa como "uma possível alternativa" às sobretaxas que a UE aplica às importações de carros elétricos chineses.
No outono, a UE ativou tarifas permanentes de até 35,3% em resposta aos subsídios que a China concede a seus produtores, que Bruxelas considera que lhes dão uma vantagem ilegal sobre os concorrentes europeus. Na época, os serviços da UE esclareceram que a tarifa, que se soma aos 10% já aplicados aos carros, poderia ser suspensa se as partes chegassem a um acordo para garantir uma concorrência justa.
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