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BRUXELAS 11 dez. (EUROPA PRESS) -
A Comissão Europeia iniciou uma investigação aprofundada para saber se a empresa chinesa de tecnologia de segurança Nuctech recebeu subsídios de Pequim para competir com uma vantagem ilegal na UE no campo de sistemas de ameaças, como scanners instalados em aeroportos e postos de controle portuários.
O caso, de acordo com o Regulamento de Subsídios Estrangeiros (FSR) da UE, examinará a atividade da empresa na prestação de serviços para a produção e venda de sistemas de detecção de ameaças e busca esclarecer se ela recebeu apoio irregular, como vantagens fiscais ou financiamento preferencial na forma de empréstimos.
De acordo com um comunicado do executivo da UE, seus especialistas têm dúvidas sobre a possibilidade de que, com esse apoio de um terceiro país, a empresa tenha melhorado sua posição competitiva no mercado interno e afetado negativamente a concorrência.
Por exemplo, Bruxelas aponta que a Nuctech ofereceu preços e condições nas licitações que apresentou na Europa que outros operadores do mercado único não poderiam "razoavelmente" igualar para garantir o fornecimento de grandes volumes desses sistemas de alerta e para garantir os serviços relacionados a esses produtos.
"Os sistemas de detecção desempenham um papel essencial para garantir uma Europa aberta e segura", disse a vice-presidente da UE para a concorrência, Teresa Ribera, que também enfatizou a necessidade de garantir "igualdade de condições" no mercado comum.
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