BRUXELAS 19 jun. (EUROPA PRESS) -
A Comissão Europeia disse nesta quinta-feira que deu o aval para a aquisição condicional do Banco BPM pelo UniCredit, uma aprovação que depende da alienação de 209 agências físicas pelo banco adquirente para evitar sobreposições problemáticas em certas partes da Itália.
Além dessa decisão, o executivo da UE rejeitou um pedido da autoridade italiana de concorrência para que a fusão fosse submetida à sua avaliação de acordo com a legislação italiana.
O desinvestimento de agências oferecido pelo UniCredit responde às preocupações de Bruxelas que, após examinar a proposta e submetê-la ao teste de mercado, concluiu que as preocupações com a concorrência foram resolvidas.
Em sua primeira avaliação, os serviços da UE haviam levantado a preocupação de que a fusão geraria problemas de concorrência e poderia aumentar os preços nos mercados de depósitos e empréstimos, tanto para serviços bancários de varejo para consumidores quanto para PMEs, depois de identificar sobreposições entre as atividades e as filiais das duas instituições em 181 áreas locais.
Em nível regional, Bruxelas não viu preocupações semelhantes porque nesse nível há vários concorrentes bem estabelecidos que permanecerão ativos após a transação. Também não houve preocupações sobre um possível risco de coordenação no mercado bancário italiano.
"A Comissão tem um interesse especial em garantir que a concorrência seja preservada em setores como o bancário e o de seguros, que são de importância vital para o desenvolvimento econômico da União dos Mercados de Capitais e da União de Poupança e Investimento", disse o executivo da UE em um comunicado, defendendo sua decisão de não encaminhar o caso à autoridade na Itália.
Bruxelas considera que não há motivos que justifiquem o encaminhamento do caso à autoridade nacional de concorrência e defende sua experiência no setor para tomar a decisão final.
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